Um dos mais nefastos efeitos colaterais da crise política é o congelamento do ajuste fiscal e a consequente letargia em se promover a etapa seguinte do plano Levy de recuperação da economia: uma profunda reforma administrativa que emagrecesse, desburocratizasse e injetasse ânimo no mamute estatal. Com a perspectiva de um rombo de pelo menos R$ 50 bilhões neste ano, o desastre das contas ameaça ruir a estabilidade econômica por uma razão: na esteira da ideologia intervencionista e do populismo eleitoreiro, os gastos federais explodiram nos últimos 12 anos.
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