Há um componente de disparate na ideia lançada pelo governo, para testar reações, sobre a possível legalização do chamado jogo de azar no país. Este é um assunto sempre presente, mas seu retorno à pauta se dá sob o estranho pretexto de que assim o governo poderia amenizar suas dificuldades financeiras. É uma tentativa a reboque do fracasso da proposta de volta da CPMF. Como o Congresso e o setor produtivo reagiram na contramão dos argumentos do Executivo, de que o imposto provisório é uma necessidade, alguém no governo decidiu sugerir que, se jogar mais do que faz atualmente, a população poderia ajudar, via impostos, a salvar o setor público.
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