
Os Correios irão reajustar em 8,89% o valor das tarifas de serviço de entrega de cartas e telegramas em todo o país. O aumento foi autorizado pelo Ministério da Fazenda e deve entregar em vigor nos proximos dias. A medida irá injetar cerca de R$ 700 milhões por ano nos cofres da empresa.
Até o fim do ano, o déficit dos Correios deve chegar a R$ 2 bilhões. O novo presidente, Giovanni Queiroz, também anunciou medidas administrativas para tentar diminuir o resultado negativo no orçamento, como o adiamento da renovação das frotas de carros e caminhões da empresa e o corte nas verbas publicitárias.
Além disso, também está em estudo mudanças no horário de funcionamento das agências, a substituição dos uniformes dos atendentes por coletes e a entrega alternada de correspondências pelos carteiros.
Para o ano que vem, o objetivo é cortar R$ 1,7 bilhão em gastos e aumentar em R$ 300 milhões a receita dos Correios.