
O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul rejeitou nesta segunda-feira (24) a destituição do primeiro-ministro Han Duck-soo e o restabeleceu como presidente em exercício.
Han Duck-soo foi designado para o cargo para após o impeachment do presidente Yoon suk-yeol por ter declarado lei marcial, em 3 de dezembro.
— A destituição de Han foi rejeitada em uma votação de cinco a um — informou a agência de notícias Yonhap.
A determinação do tribunal é o evento mais recente na crise política que a Coreia do Sul vive desde que o presidente afastado Yoon Suk-yeol declarou lei marcial em 3 de dezembro do ano passado.
Han foi destituído em dezembro passado pelo parlamento, poucos dias depois de assumir o cargo após a suspensão de Yoon, por sua recusa em designar três novos juízes para o Tribunal Constitucional para completar o quadro de nove integrantes antes do início da análise do impeachment do presidente.
O canal YTN afirmou que a decisão judicial de segunda-feira "explica que não certificar a nomeação de juízes é ilegal, mas insuficiente para justificar uma destituição".
O sucessor de Han como presidente em exercício, Choi Sang-mok, designou dois juízes para o Tribunal Constitucional.
Han reassumiu o cargo de presidente imediatamente após o anúncio da sentença do tribunal e agradeceu aos juízes por sua "sábia decisão".