O presidente americano Donald Trump confirmou nesta quinta-feira (30) que não houve sobreviventes após um helicóptero militar colidir no ar com um avião comercial que transportava 64 pessoas.
— Falo com vocês nesta manhã em um momento de angústia para a nossa nação — disse Trump em coletiva de imprensa na Casa Branca.
Acompanhado pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, e pelo secretário de Transportes, Sean Duffy, ambos novos em seus cargos, ele pediu um minuto de silêncio em homenagem às vítimas.
— O trabalho agora mudou para uma missão de recuperação. Infelizmente, não há sobreviventes. Esta foi uma noite sombria na capital da nossa nação — completou Trump.
O republicano disse que as autoridades fornecerão a lista de nomes de passageiros dentro de algumas horas e anunciará as nacionalidades dos que estavam a bordo do avião da American Airlines.
O presidente americano culpou uma "confluência de más decisões" pela colisão que matou 67 pessoas, 64 ocupantes do avião e três soldados que estavam no helicóptero militar.
— Descobriremos como ocorreu este desastre e garantiremos que nada como isso aconteça novamente — afirmou.
Trump salientou que as aeronaves não deveriam estar voando na mesma altura.
— Você poderia ter passado por baixo ou por cima, e ninguém percebeu, ou não disse que estavam na mesma altura. Poderia estar 300 metros mais alto, poderia estar 60 metros mais baixo, mas estava exatamente na mesma altura e alguém deveria ter sido capaz de apontar isso — acrescentou.
Em seu discurso, o atual presidente dos EUA culpou as políticas de diversidade de Barack Obama e Joe Biden, afirmando que pioraram a aviação e afirmou que vai reformar o setor.
— Coloquei a segurança em primeiro lugar. Obama, Biden e os democratas colocaram a política em primeiro lugar.
Ele afirmou que "testes muito poderosos" de competência em controle de tráfego aéreo foram "encerrados" por Biden.