Um relatório preliminar sobre a colisão entre um avião comercial e um helicóptero militar na região de Washington D.C., nos Estados Unidos, na noite de quarta-feira (29) deve ficar pronto em até 30 dias. A estimativa foi divulgada nesta quinta (30) por Todd Inman, membro da National Transportation Safety Board (NTSB), agência norte-americana responsável por investigar acidentes aéreos no país.
No início da tarde, o presidente Donald Trump anunciou em pronunciamento que não houve sobreviventes entre os 67 envolvidos, sendo 64 no avião e três no helicóptero.
Em coletiva de imprensa, ele afirmou que o objetivo é entender os fatos que antecederam a colisão, assim como o momento do impacto. Segundo ele, foi recebido um grande volume de dados.
— Queremos entender não só o que aconteceu, mas por que aconteceu, e recomendar mudanças para que não aconteça novamente — disse.
Para isso, serão criados grupos de trabalhos para analisar a condição e aspectos técnicos do avião comercial da American Airlines e histórico dos membros da tripulação.
Também serão designados grupos para analisar esses mesmos aspectos relativos ao helicóptero.
A chefe da NTSB, Jennifer Homendy, disse que a investigação será realizada até que haja respostas.
— Nós vamos seguir até que não haja nenhuma pedra — disse.
Segundo Inman, os nomes das vítimas serão fornecidos pela autoridade médica local e as famílias devem ser notificadas ainda hoje.
Responsabilidades
Jennifer também comentou a declaração do presidente Donald Trump, que atribuiu o acidente às políticas de diversidade dos governos de Barack Obama e Joe Biden.
Segundo ela, isso será analisado pela investigação, que verificará se há responsabilidade humana.
O que aconteceu?
Com prefixo 5342, um avião comercial da American Airlines decolou do Estado do Kansas em direção a Washington D.C, com 60 passageiros e quatro tripulantes.
Por volta das 21h no horário local (19h em Brasília), a aeronave colidiu com um helicóptero militar que decolou de Fort Belvoir, na Virgínia, nos arredores do Aeroporto Nacional Ronald Reagan de Washington, na capital dos Estados Unidos. Ele estava com três pessoas.
A colisão ocorreu no ar e ambas as aeronaves caíram no Rio Potomac. Segundo Trump, não houve sobreviventes.