O panda mais velho do mundo em cativeiro morreu na China, aos 37 anos – o que equivale a mais de 100 anos para os seres humanos. A morte foi anunciada pelos cuidadores do animal nesta quinta-feira (14). Basi, uma fêmea, viveu muito mais tempo que a média para os pandas, que têm expectativa de vida de 20 anos. Os animais em cativeiro, no entanto, podem viver por mais tempo.
Ela era uma estrela na China, e seu aniversário era muito celebrado, com direito à exibição em programas de TV. Nas comemorações, ela era presenteada com um grande bolo, adaptado para o seu tamanho.
A televisão chinesa exibiu uma reportagem ao vivo do zoológico no qual o panda vivia, na região sudeste da China. Uma cerimônia de despedida foi organizada em sua homenagem.
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Basi nasceu na natureza, mas foi resgatada muito jovem, depois que caiu em um rio na região sudoeste da China. Desde então, vivia em cativeiro. Ela morou por seis meses, em 1987, no zoológico de San Diego (Estados Unidos), para o qual foi emprestada.
O Centro de Pesquisas e Intercâmbios sobre os Pandas Gigantes de Fuzhou, na província de Fujian, emitiu uma nota lamentando a morte de Basi: "Com o coração apertado, anunciamos solenemente que a panda estrela Basi (...), anjo da amizade na China e no Exterior, morreu em 13 de setembro de 2017, às 8h50min, com a idade de 37 anos."
Menos de 2 mil pandas vivem em liberdade atualmente. A espécie está ameaçada pelo drástico desaparecimento de seu habitat nas últimas décadas. A China, no entanto, adotou importantes medidas para preservar a espécie e seu entorno.
Em 2016, a União Internacional para a Conservação da Naturaleza (UICN) considerou que o panda não integrava mais a lista de espécies em perigo de extinção.