Estava passeando com minha irmã Bibiani – que mora aqui há três anos – pelo museu Victoria and Albert e lá fiquei sabendo que algo havia ocorrido em Westminster. Pela TV, confirmou-se que algo tinha acontecido, e logo o Rodrigo Lopes, editor de Zero Hora, me ligou perguntando onde eu estava e passando mais informações. Por meio de um aplicativo, vimos que estávamos a 25 minutos do local do possível atentado.
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Pegamos o metrô, mas quando chegamos a Westminster a estação estava fechada, bloqueada. Minha irmã, então, sugeriu que fôssemos até a próxima estação, Embankment. Chegando lá, caminhamos cerca de 12 minutos até o parlamento. Perto no local, víamos os reflexos do episódio: pessoas correndo, ambulâncias e carros policiais com as sirenes ligadas indo na direção oposta. A 600 metros do Big Ben, havia alguns veículos de imprensa e as faixas que delimitavam o acesso – "Do not cross". Também havia muitos policiais da guarda municipal e federais, portando metralhadoras, e helicópteros sobrevoavam o parlamento.
Saindo dali, porém, a movimentação na cidade é normal, a não ser pelo aumento de policiais nas ruas, nas entradas das estações de metrô – que continuou funcionando, exceto em Westminster –, e pelo número de viaturas circulando por Londres. A polícia e funcionários do metrô pedem que se evite a região do parlamento.
*Zero Hora