Pelas pesquisas e seus mais variados recortes, fica claro: Donald Trump ganhou a presidência dos Estados Unidos ancorado no apoio dos homens brancos, desiludidos, idosos e de meia idade, sem formação universitária e, especialmente, protestantes e mórmons. Esse é o perfil humano. Mas tais pessoas vêm de uma parte abrangente da principal potência mundial, que costumamos lembrar pela diversidade viva e cosmopolita de Nova York, pela aragem da Califórnia ou pela arrogância de Washington. Elas vêm, em sua grande maioria, daquilo que poderíamos chamar de "EUA profundos". Tingem o mapa americano com o vermelho republicano em praticamente todo o centro-sul tradicionalista, deixando as bordas, vocacionadas naturalmente para a abertura ao mundo, com o azul democrata.
Do centro-sul
As profundezas do voto em Trump
Eleição do republicano se dividiu em territórios que mantêm tradição rural, têm perfil conservador e perderam indústrias e empregos
Léo Gerchmann
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