Em agosto de 2012, o mercado imobiliário gaúcho entrou em ebulição com um anúncio cujo slogan era o "empreendimento que irá fazer história". Estava surgindo em Gravataí – cidade com 273 mil habitantes, terceira mais populosa da Região Metropolitana e o terceiro maior PIB do Estado – o prédio mais alto do Rio Grande do Sul. Uma imponente torre de 42 andares com mirante e heliponto a 132 metros de altura, de onde se vislumbraria Porto Alegre e municípios vizinhos.
A previsão de que o Majestic Business Tower faria história se confirmou. Mas de um jeito bem diferente. Cinco anos depois do lançamento e de vendas de parte dos 287 conjuntos comerciais na planta, não existe um tijolo sequer do arranha-céu. No lugar dele, o que se vê é mato crescendo.
Frustração milionária
Ascensão e queda da empresa que prometia construir o prédio mais alto do Estado
Os negócios da empresa de Lorival Rodrigues espalharam promessas e decepções com obras inacabadas que nunca saíram do chão, mas que tiveram unidades vendidas para mais de 400 pessoas
José Luís Costa
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