A Corsan recebeu um prazo de 30 dias para apresentar um plano de ação com objetivo de reduzir as frequentes interrupções de abastecimento de água em Santa Maria. A definição foi dada pelo Ministério Público nesta sexta-feira (7) após uma reunião com a concessionária, que contou também com representantes da prefeitura e do Procon.
No mês de janeiro, foram registrados inúmeros problemas, em todas as regiões da cidade. Em pelo menos 11 dos 31 dias do mês o município teve registro de desabastecimento. O MP relacionou 28 localidades, entre bairros, vilas, distritos e residenciais, como os mais atingidos pela falta de água no primeiro mês de 2025.
No relatório, a Corsan deverá trazer informações como diagnóstico de materiais obsoletos ou desgastados, áreas com problema histórico de rompimento, cronograma de intervenções preventivas e corretivas, descrição dos procedimentos adotados em substituições, reparos e reforços das tubulações e detalhamento dos recursos financeiros a serem usados no plano.
O objetivo de cada informação é esclarecer prazos para resolução dos problemas, organizar prioridades para áreas de maior risco, minimizar impacto aos usuários e seguir as obrigações contratuais e legais da Corsan.
Na mesma reunião, ficou definido que a prefeitura de Santa Maria deve acompanhar o cumprimento do cronograma apresentado e avaliar se o plano de ação é suficiente. Caberá também definir sanções para caso de descumprimento do contrato.
Os locais com mais problemas, listados pelo Ministério Público, são o Centro, os bairros Nossa Senhora Medianeira, Nossa Senhora de Fátima, Vila Militar, Carolina, Chácara das Flores, Salgado Filho, Perpétuo Socorro, Itararé, Camobi, Dores, Menino Jesus, João Goulart, Borges do Canto, Nossa Senhora de Lourdes, Km3, São José, Pé de Plátano, Diácomo João Luis Pozzobom e Cerrito, além dos distritos de Arroio Grande e Pains e Loteamentos Cohab Fernando Ferrare, Loteamento Leonel Brizola, Maringá, Monte Bello, Moradas Club e Residencial Zilda Arns.