A ponte da RS-287, que caiu com a chuva em Santa Maria, deve levar mais tempo do que o previsto inicialmente para ter o tráfego recuperado. O tamanho do vão é maior do que a estrutura temporária disponível pelo Exército. Por esta razão, será necessária uma obra de reestruturação da cabeceira.
Havia expectativa que, após uma avaliação, o Exército instalasse imediatamente uma ponte provisória, disponível no 3º Batalhão de Engenharia de Combate, sediado em Cachoeira do Sul. Porém, o tamanho do vão onde a ponte caiu é maior que o da estrutura disponível no quartel.
Conforme o comandante da 3ª Divisão de Exército, General Paulo Roberto Rodrigues Pimentel, a Rota de Santa Maria — concessionária responsável pela manutenção da rodovia — foi avisada e se prontificou a fazer uma obra de reestruturação das cabeceiras da ponte. A ideia é que a distância entre um lado e o outro diminua e possibilite a instalação da ponte militar.
Após essa obra, o Exército levará cerca de 15 dias para colocar a estrutura para funcionar. A ponte temporária permitirá o tráfego de veículos de passeio, em um sentido por vez. No trecho, será adotado o modelo de pare e siga.
A RS-287 foi uma das que mais sofreu danos na região central do Estado. Ela é a principal ligação entre Santa Maria e as cidades da quarta colônia.