Em audiência pública na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira, reunião do Sindicato dos Municipários de Cachoeirinha (Simca) decidiu que a entidade vai entrar na Justiça com uma ação de inconstitucionalidade contra projetos que preveem mudanças em benefícios nos vencimentos de servidores. O pacote de medidas foi encaminhado pelo Executivo à Câmara de Vereadores, onde foi aprovado em fevereiro deste ano.
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A categoria entrou em greve no último dia 6 para reverter as medidas. O Simca afirma que as mudanças aprovadas pelos vereadores vão reduzir 25% da remuneração de uma parcela dos trabalhadores municipais.
A paralisação afeta diversos serviços essenciais da cidade. Segundo o presidente do Simca, Guilherme Runge, a maior adesão ao movimento vem das áreas da educação (90% da categoria) e da saúde (60% da categoria). Uma das exigências dos servidores para o fim da greve é que o Executivo revogue a aprovação das medidas do pacote de austeridade.
Outra reivindicação do sindicato é a realização de uma auditoria no Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) para mostrar a "real situação financeira de Cachoeirinha". Os manifestantes também pedem revisão no salário do prefeito do município, Miki Breier (PSB), que recebe R$ 27.115,02 mensais.
Segundo a Rádio Gaúcha, a prefeitura de Cachoeirinha afirma que os projetos encaminhados pelo Executivo são para retomar o equilíbrio financeiro, pois, atualmente, 60% das receitas da cidade é usada para quitar despesas com pessoal.
*Zero Hora com informações da Rádio Gaúcha