O Tribunal do Júri absolveu, nesta segunda-feira, o policial militar da reserva Jesus Odair da Silva Brilhante. Ele era acusado de ter matado Airton Rodrigues de Castro, 45 anos, em 2009.
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De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), no dia 31 de janeiro daquele ano, por volta das 1h30min, Brilhante matou Castro com três tiros. O crime aconteceu na Rua São Lucas, esquina com a Rua Rio Branco, no bairro Parque Pinheiro Machado, na região oeste de Santa Maria. A vítima estava de bicicleta na rua, quando foi abordada pelo réu, que atirou contra ele.
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O crime teria sido cometido após uma discussão. Castro não aceitaria o fim do relacionamento com Rosângela Leme Silva, que era cunhada de Brilhante. Antes do crime, a vítima teria discutido com um irmão de Rosângela, que acabou com a intervenção do réu.
Brilhante foi denunciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil, por conta da discussão acerca da separação da cunhada, e por ter dificultado a defesa da vítima, já que o acusado saiu do carro atirando contra Castro. No entanto, as qualificadoras foram afastadas após recurso da defesa no Tribunal de Justiça do Estado
O promotor de Justiça Joel Dutra, que atuou na acusação, não vai recorrer da decisão. Atuaram na defesa do réu os advogados Antonio Carlos Porto e Silva e Leonardo Sagrilo Santiago.