Nada nos rouba mais do que a vida. Ela se encarrega de levar até aqueles sorrisos no canto da boca. Os anos que se acumulam parecem fazer questão de esfregar em nossa cara que os sonhos de infância eram besteira. Em meio aos conflitos da adolescência, somos abençoados com um punhadinho de sentimentos arrebatadores que nos fazem trazer um novo personagem para a nossa vida, e o nome desse alguém é namorado.
Os beijos roubados escondidos, as mãos-bobas, as respirações sincronizadas e a vontade louca de viver aquilo para sempre parece nos conectar com uma alegria que a maturidade diz que não poderemos ter novamente. A alegria de criança volta sem perceber, como quando os pés brincam em silêncio embaixo do cobertor e os dedões conversam em uma mímica cega dizendo que até eles se amam.
O Dia dos Namorados não é somente para os casais novos e eufóricos com as descobertas, mas também para os casais que deixaram escorrer nas esquinas da vida o diálogo dos dedões. O Dia dos Namorados nasceu para que você lembre que essa pessoa do seu lado pode te resgatar a alegria da infância.
Alegria
Namorar não é fazer sexo, não é beijar na boca, não é ir ao cinema, não é comprar presente. Namorar é tudo isso ser motivo de uma alegria absurda que enche o peito como se faltasse espaço para o ar.
Namorar é a vontade de viver mais só para estar perto de alguém. Namorar é quando até os nossos dedões do pé dizem: "eu te amo".