Passados mais de dois anos de uma decisão judicial que mandou um paciente de 42 anos ser internado em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no Hospital São Francisco de Assis, em Santa Maria, por não haver vaga no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), o Estado e o hospital travam uma batalha paralela na Justiça quanto aos valores cobrados por todo o tratamento. O homem ficou internado por 110 dias, depois de ter caído de uma altura de oito metros e ter múltiplas fraturas, inclusive no crânio, e precisou passar por pelo menos duas cirurgias de alta complexidade, necessitando também da colocação de próteses. A conta é de quase meio milhão de reais: R$ 487.779,32. A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) acusa o hospital de superfaturar medicamentos e materiais hospitalares. A instituição diz que não superfaturou e que houve abuso do Estado.
Na Justiça
Hospital de Santa Maria é acusado de superfaturamento de remédios
Procuradoria Geral do Estado afirma que hospital superfaturou medicamentos em internação de paciente determinada pela Justiça
Naion Curcino
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