ESCLARECIMENTO: no celular do suspeito de estuprar uma menina de cinco anos em Capão da Canoa há fotos e vídeos da vítima e de outras crianças sendo abusadas por ele, e não mantendo relações sexuais com o homem, como ZH publicou entre 16h19min de 18/02/2016 e 14h21min de 25/02/2016. A lei brasileira diz que relações com crianças e adolescentes de até 14 anos são consideradas estupro, pois elas não têm condições de consentir com o ato sexual.
A Polícia Civil entregou à Justiça, nesta quinta-feira, o inquérito indiciando Marco Aurélio Bitencourt de Souza, 41 anos, preso em flagrante por raptar e violentar uma menina de cinco anos no dia 8 deste mês, em Capão da Canoa. Segundo a delegada Sabrina Deffente, Souza foi indiciado por estupro de vulnerável, tráfico de drogas (foram encontrados entorpecentes em sua casa) e resistência à prisão.
– Saiu hoje a manifestação da promotoria autorizando a quebra de sigilo telefônico. Dependendo do resultado da perícia, podemos complementar o inquérito indiciando ele por mais crimes, como o de filmagem íntima de menores – disse a delegada, nesta quinta-feira.
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Não pode ficar livre
No celular do suspeito há fotos e vídeos da menina e de outras crianças ainda não identificadas sendo abusadas por ele. Souza está preso preventivamente na Penitenciária Modulada Estadual de Osório, enquanto o familiar responde em liberdade – este teria retirado a vítima do local onde passou várias horas com o suspeito e a largado em uma rua próxima à casa da avó.
Festa de aniversário será organizada na delegacia
Nesta quinta-feira, a menina completa seis anos, data que foi comemorada na delegacia com uma festa de aniversário organizada pelos policiais.
– Houve muita comoção. Pessoas estiveram aqui deixando presentes para ela. Então, decidimos fazer esta festa para entregar os presentes – comentou a delegada, ressaltando que somente nesta quinta foram doados o uniforme escolar e uma cama para a menina.
Sabrina, inclusive, comprou a boneca de uma personagem do filme infantil Frozen, desejo revelado pela vítima durante o depoimento prestado após a violência.
