A Polícia Civil está instaurando inquérito para elucidar a morte de uma jovem de 17 anos, levada sem vida até o pronto-socorro após participar de uma festa em Lages, na Serra de Santa Catarina. Jordana Tormen Branco teve uma parada cardíaca e teria sido conduzida ao atendimento por dois amigos e pelo namorado na manhã deste domingo.
Natural de Campo Belo do Sul, a garota saiu de casa no sábado para participar de um festival e, depois, de uma festa chamada "Abduzidos na colina", organizada em um sítio de Lages.
Tratava-se da comemoração do aniversário de uma colega. Na manhã desta segunda, o evento da festa no Facebook havia sido excluído. O Diário Catarinense entrou em contato com uma das organizadoras durante a tarde, mas ela se recusou a falar com a reportagem.
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Jordana foi levada ao Pronto-atendimento Tito Bianchini por volta das 10h de domingo. Diretor da unidade de saúde, Raphael Cascaes relata que três rapazes teriam chegado com a jovem já morta dentro do carro, buscando atendimento, e que permaneceram no local até a chegada da família.
Um dos rapazes teria ainda preenchido uma ficha da paciente, sem dar muitos detalhes sobre o ocorrido. Cascaes informou que não pode fornecer a ficha à imprensa, mas que a equipe acompanhou o caso com "muita atenção" desde o princípio.
- Assim que ela chegou, todos os plantonistas foram imediatamente mobilizados, mas a paciente já estava em óbito. Só depois disso é que foi feita a ficha cadastral com os rapazes - conta Cascaes, a partir de informações repassadas pelos socorristas que estavam de plantão.
O Instituto Geral de Perícia (IGP) foi acionado e, após a realização dos procedimentos, o corpo da jovem foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). Os exames que apontarão a causa da morte de Jordana Branco devem sair em até 10 dias.
A investigação será feita pela Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de Lages. Segundo o delegado titular, Luiz Ângelo Moreira, os procedimentos - que podem incluir o relato das testemunhas - serão definidos apenas depois do recebimento dos laudos cadavéricos.
- As informações são muito prematuras até agora. É preciso tempo para, antes de mais nada, saber se lidamos com um homicídio ou com uma morte acidental - explica Moreira. Ele ressalta que nenhuma testemunha foi ouvida até o momento.
Jordana Branco morava em Lages com parentes e deixa um filho ainda bebê. O corpo dela está sendo velado em Campo Belo do Sul nesta segunda-feira.
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