O prefeito de Criciúma, no Sul do Estado, Márcio Búrigo, concedeu entrevista coletiva neste domingo sobre o segundo incêndio que atingiu a cidade no intervalo de 12 dias.
Acompanhado de secretários municipais e representantes das forças de segurança, ele comentou o fato no encontro, na sede da Associação Comercial e Industrial de Criciúma (Acic).
Búrigo evitou fazer referências às causas do incêndio e afirmou que não teria "a insensatez de fazer qualquer relação ou ilação" com o fogo registrado no dia 27 de maio. Ele almoçava num restaurante quando foi informado e chegou a pensar no momento que fosse uma brincadeira.
- A prefeitura estava segura e em condições de voltar a atender o público. Esse incêndio é muito mais grave do ponto de vista administrativo pelo que atingiu. Fomos atingidos no nosso centro nervoso - lamentou o prefeito.
Nesta segunda-feira, o governador Raimundo Colombo e o vice-governador Eduardo Pinho Moreira estarão na cidade para uma avaliação do prédio da prefeitura. Às 14h haverá uma coletiva de imprensa com a presença deles e do prefeito.
Búrigo fará uma reunião com o secretariado nesta segunda, às 8h, para definir quais serviços ficaram mais atingidos e o que será feito para o restabelecimento do atendimento à população.
- Vamos colocar como alvo o mais rápido possível a volta do atendimento à população fora do paço municipal - comprometeu-se o prefeito.
Número de assassinatos diminui em Criciúma durante operação força-tarefa
PM manterá operações esporádicas e com efetivo menor em Criciúma
Prefeito de Criciúma avalia incêndio da prefeitura e projeta retomada de serviços
O incêndio atingiu o gabinete do prefeito, a cozinha do prédio, a secretaria de comunicação, a ouvidoria, a central de ar-condicionado, a secretaria de planejamento, a procuradoria do município, que ficou totalmente destruída, e o sistema de informática.
No último dia 27, o prédio pegou fogo durante a madrugada e teve cerca de 500m² destruídos. No incêndio deste domingo, as chamas começaram no piso superior, e se alastraram para o térreo. Segundo os bombeiros, desta vez os estragos devem ser maiores do que a ocorrência anterior.
