Governador José Ivo Sartori abre a 13° Festa Nacional da Vindima de Flores da Cunha

O governador José Ivo Sartori abriu, na tarde desta quinta-feira, a 13° Festa Nacional da Vindima de Flores da Cunha. Ele começou o discurso fazendo uma brincadeira com o prefeito da cidade Lídio Scorte Scortegagna (PMDB) e arrancou risadas dos presentes:

- Pela primeira vez, o prefeito da cidade conseguiu falar sem colocar uma palavra em italiano no discurso.

Durante o discurso, Sartori focou em valorizar os agricultores da região e não chegou a falar nada sobre o futuro do seu governo.

- O governo e a sociedade são parte do mesmo tecido social. Temos um grande desafio. As nossas forças são maiores que os nosso problemas e a vindima em Flores da Cunha é a prova disso. Não é algo fácil, não é algo para amanhã. A nossa maior inspiração é a sociedade gaúcha.

O governador esteve acompanhado da senadora Ana Amélia Lemos (PP), do secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcício Minetto, e o titular da pasta da Cultura, Victor Hugo Alves da Silva.

A presença do governador foi marcada pela simpatia do político com os colonos e agricultores, e colocou respostas vagas aos questionamentos da imprensa sobre o governo. Sartori visitou todos os estandes, experimentou vinho, suco e até arriscou um jogo de bocha com o prefeito de Flores, mas fechou-se quando o assunto voltou-se para o seu governo.

- Vim de carro e não de helicóptero. Cheguei até adiantado - disse ao ser questionado sobre a ERS-122, repetindo o mesmo comentário feito em Caxias duas semanas atrás.

Sartori reiterou que não fez promessa de campanha, mas que se a boa manutenção das rodovias for a prioridade, este será o papel do governo para este ano:

- Nós estamos estudando uma maneira e aquilo que precisar ser feito será feito dentro daquilo que chamo de parceria público-privada.

Questionado sobre o pagamento das dívidas do Estado aos hospitais - só na região elas já são mais de R$ 3 milhos, o governador respondeu: 

- Não lembro de ninguém ter reclamado em outra oportunidade. Há documentos que estipulam que contas atrasadas não serão equacionadas agora, mas estamos mantendo em dia todas as situações para permitir que os atendimentos se façam dentro da normalidade. Em segundo lugar, tem que interpretar de forma diferente alguém que tem seriedade de avaliar todos os contratos, todos os convênios de toda a realidade financeira do Rio Grande do Sul.