Janeiro começa com má notícia para o consumidor: a energia elétrica ficou mais cara com o novo sistema de bandeiras tarifárias, por conta do excesso no uso de energia vinda de termelétricas.
A cada 100 kilowatts-hora (kWh) consumidos, o aumento será de R$ 3. Abaixo, veja seis dicas para reduzir o impacto sobre o bolso.
1) Priorize o aquecimento a gás
Faça um esforço extra para tomar banhos rápidos e utilizar o aparelho na opção "verão". Aquecimento central, somente a gás. Torneiras elétricas, micro-ondas e cafeteiras também gastam bastante: priorize o bom e velho fogão a gás.
2) Valorize a iluminação natural
As lãmpadas não representam um grande gasto quando comparadas com outros equipamentos, mas podem consumir ainda menos. Apague as luzes quando deixar algum cômodo e priorize as lâmpadas fluorescentes em locais onde as luzes precisam ficar acesas por mais tempo.
3) Abra, pegue e feche
Nada de ficar pensando com a porta da geladeira aberta. Evite também abri-la muitas vezes. Outros costumes que fazem o aparelho gastar mais que o comum são forrar as prateleiras e colocar roupas para secar atrás do equipamento. Verifique se a vedação do aparelho está em boas condições.
4) Ar-condicionado novo e limpo
Aparelhos antigos costumam gastar mais energia. Despache aquele equipamento de 15 anos de idade. Além disso, deixe as portas do cômodo fechadas e coloque cortinas para evitar que o sol bata direto. Instale o ar-condicionado em lugar alto e com boa circulação de ar. Mantenha os filtros sempre limpos para diminuir o esforço do aparelho.
5) Fuja do stand by
Mesmo aparelhos que passaram a gastar muito menos com o passar do tempo representam um consumo desnecessário quando em modo de stand by (desligado, mas conectado à tomada). Algumas TVs gastam, em modo de espera, até 20% a mais do que quando estão ligadas normalmente.
6) Eletricidade feita em casa
Instalar placas de captação solar em casa pode ter um gasto inicial alto, mas compensa com o tempo. O Instituto Ideal calcula que a instalação de um sistema fotovoltaico no Brasil custe entre R$ 6 mil e R$ 12 mil por kWp de potência. Uma grande vantagem é que a energia extra produzida pode resultar em desconto nas próximas faturas.
Fontes: Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Eletrobras e Procel.
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