O aterro sanitário de Santa Maria, localizado no distrito de Santo Antão, deve ter sua capacidade de recebimento e de tratamento de lixo ampliada. O pedido foi feito pela Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR), empresa que trata e gerencia o aterro, junto à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
A análise do material deve ser concluída em até três meses. Atualmente, a área de 24 hectares recebe 300 toneladas de lixo diariamente. Se a Fepam conceder a autorização, a empresa, que trata e administra o aterro sanitário de Santa Maria e de mais 31 municípios, poderá receber até 500 toneladas de lixo por dia.
O pedido está à espera de análise por parte da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). A avaliação do material deve ser concluída em até três meses. Para 4 de novembro, uma audiência pública está prevista em Santa Maria para tratar do assunto. A ideia é expor eventuais impactos ambientais e, inclusive, colher sugestões da sociedade.
Aterro atende demanda de 32 municípios
O aterro sanitário de Santa Maria está localizado no distrito de Santo Antão. O local recebe o lixo de Santa Maria e de mais 31 municípios. A maior demanda é proveniente de Santa Maria – 60% do material recebido no aterro é da cidade.
O tempo de vida útil do aterro é de 20 anos. A Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos trabalha com a possibilidade de expansão da área do aterro. No entanto, essa situação deve ser contemplada em um segundo momento, conforme o coordenador comercial da CRVR, Leomyr Girondi. Segundo ele, a empresa comprou uma área, em anexo à sede, com total de 17 hectares.