A prefeitura de Santa Maria está analisando a forma como é feita a coleta de lixo no município, que é realizada pela empresa Revita. A Secretaria de Meio Ambiente está à frente da elaboração de um Termo de Referência, que deve ser concluído em julho, e terá por função “atualizar ou, até mesmo, modificar a forma como o recolhimento de lixo é realizado em Santa Maria”, segundo o titular da pasta, o secretário Antonio Carlos de Lemos. Deste trabalho, a prefeitura já tem, até o momento, duas constatações. A primeira, é que o número de contêineres existentes, que é de 500, é insuficiente. E a outra demanda é que é preciso avançar na coleta seletiva de lixo.
A ideia é que tão logo o levantamento seja concluído, o trabalho dê embasamento a um futuro novo edital, ainda sem data para ocorrer, para a escolha da empresa que preste os serviços. O trabalho também conta com o apoio da Procuradoria Jurídica, da Secretaria de Finanças e do Controle Interno do Executivo.
Atualmente, a coleta de lixo é mantida pela Revita. Em 2011, a empresa substituiu a PRT quando, à época, a prefeitura rescindiu o contrato com a empresa. O atual contrato, com a Revita, vence em janeiro de 2016. A prefeitura paga R$ 1 milhão, por mês, à empresa pela prestação do serviço.
Futuro edital deverá contemplar mais contêineres e coleta seletiva
O Executivo municipal projeta que o próximo edital, mesmo que não tenha data para ocorrer, deverá contemplar duas demandas prioritárias para o governo: a ampliação do número de contêineres e, por fim, a realização de coleta seletiva.
Os contêineres, hoje, distribuídos no perímetro urbano da cidade são insuficientes, conforme a prefeitura. Outro ponto que deve ser atacado, em uma futura licitação, é a ampliação da coleta seletiva de lixo. Atualmente, esse tipo de serviço é feito pela Associação de Selecionadores de Materiais Recicláveis, a Asmar, que faz o recolhimento de resíduos recicláveis - plástico, papel, vidro e metal - produzidos no município.