A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) defendeu nesta quinta-feira (28) a manutenção da praça de pedágio onde está em Viamão e também das isenções para veículos emplacados no município. O fim dos contratos de concessão da Metrovias, nas praças da RS-040 e da RS-474 em Santo Antônio da Patrulha, foi tema da primeira reunião do conselho comunitário com a EGR. Também integram o órgão representantes de Capivari do Sul e Balneário Pinhal. Segundo o presidente da EGR, a mudança da praça para o limite com Capivari representaria uma queda na arrecadação que chegaria a R$ 5 milhões por ano.
"Se nós mudarmos a praça, vamos arrecadar menos e vamos ter menos recursos para investir. Não vamos poder duplicar e construir aquilo que a comunidade anseia. A nossa opinião é que a praça deva continuar no mesmo lugar e manter as isenções", afirma o presidente da EGR.
Bertotto foi questionado sobre a possibilidade de melhorias. Representante de Balneário Pinhal, o empresário Edson Machado cobrou a duplicação da via. "Não temos nenhuma indústria, pois a grande indústria é o turismo. Queremos oferecer condições para que esse turismo tenha fluidez com essa duplicação. É o nosso entendimento para que ocorra de fato o crescimento da nossa região", afirma o empresário de Balneário Pinhal.
Outra cobrança foi a construção de passarelas, que não foram feitas pela Metrovias. Morador de Águas Claras, o corretor Luis Carlos Nunez entende que a praça pode permanecer no local. "Poderá deixar a praça no lugar, desde que reúna as condições. Se duplicarem a rodovia até o quilômetro 33 (no fim do perímetro urbano de Águas Claras) e se fossem feitas duas passarelas em frente aos colégios, que a concessionária prometeu em 2002 e não cumpriu", defende Nunez.
O contrato de concessão se encerra no final de dezembro. Segundo Luiz Carlos Bertotto, as cancelas do pedágio deverão ficar levantadas nos primeiros dias de janeiro até a instalação do sistema da EGR. A tarifa de pedágio da RS-040 e RS-474 deverão cair para R$ 5,20 para automóveis./ A expectativa de arrecadação é de R$ 23 milhões por ano com as duas rodovias.
