Após oito meses de conclusão, o Programa Integrado Socioambiental estará apto para funcionar em Porto Alegre até o final do ano. A possibilidade é considerada pelo diretor-presidente do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), Flavio Presser, que garante que o entendimento com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) está próximo. A operação do sistema depende da emissão das licenças ambientais, paradas devido à falta de estudo que garanta que hão haverá impacto no descarte do esgoto após tratamento.
- Vamos entregar os estudos na semana que vem para a Fepam. Temos a simulação do impacto que terá o esgoto tratado. Foi verificado que não há problema algum de nós lançarmos a 1.600 metros - relata Presser.
O impasse surgiu depois que o projeto original foi alterado, modificando o tamanho da tubulação e o local onde o esgoto tratado será despejado. O modelo executado deixa o descarte mais próximo à orla do Guaíba, no bairro Serraria, na zona sul da capital.
Zona Norte
Nesta sexta-feira (11), outra obra importante para qualificar o tratamento de esgoto na capital foi inaugurada. A Estação de Tratamento de Esgoto Sarandi será responsável pelo tratamento de 133 litros de esgoto por segundo nesta primeira etapa. A partir da conclusão da estrutura, prevista para 2028, a capacidade do local subirá para 800 litros de esgoto por segundo. A região produz 17% de todo o esgoto de Porto Alegre.
Os locais atendidos nesta primeira etapa são as vilas Asa Branca, Elizabeth, Ipê São Borja, Nova Brasília e Nova Santa Rosa.
Gaúcha
Programa Socioambiental será liberado até o final do ano, segundo Dmae
Estudo com impacto ambiental sobre descarte do esgoto será finalizado na próxima semana
Mateus Ferraz
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