Neymar segue sem marcar pela seleção masculina na Olimpíada, mas teve boa atuação diante da Dinamarca nesta quarta-feira – e voltou a falar com a imprensa. Depois de sair em silêncio do Mané Garrincha após o empate sem gols contra o Iraque no último domingo, ele atendeu aos jornalistas na Fonte Nova, já na madrugada desta quinta.
O atacante disse ter ficado chateado com as críticas recebidas após os dois primeiros confrontos dos Jogos e fez um apelo ao torcedor:
– Querendo ou não, sei que é difícil ter paciência, mas em vez de criticar, que o público nos ajude.
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Segundo o camisa 10, empenho não faltou nas últimas rodadas, mas, infelizmente, o resultado não tinha vindo.
– Hoje nos empenhamos também da mesma forma, mas tivemos mais paciência com a bola e mais tranquilidade para o passe certo. Conseguimos construir o resultado, conseguimos os gols – definiu.
Neymar deixou a Fonte Nova mancando, por conta de uma torção no tornozelo direito no fim do jogo. Apesar disso, continuou em campo até o fim. Segundo o técnico Rogério Micale, contudo, ele não preocupa para as quartas de final, contra a Colômbia.
O capitão do Brasil disse estar aberto a críticas, mas desde que sejam "construtivas" e não maldosas, como classificou alguns comentários recentes sobre ele e a equipe. E ainda fez uma comparação com a única medalhista de ouro do Brasil na Olimpíada do Rio:
– Aconteceu com a lutadora de judô, a Rafaela Silva, que na Olimpíada passada perdeu e foi muito criticada, falaram que ela era uma vergonha para o Brasil, agora ela deu a volta por cima e saiu como heroína. Nós, atletas, vivemos nesse mundo entre o céu e o inferno.
*LANCEPRESS
