A vaga assegurada na Olimpíada do Rio de Janeiro parece ter estampado uma marca em Graciele Herrmann: a nadadora gaúcha não consegue mais tirar o sorriso do rosto. A expressão de leveza pode ser percebida no mínimo contato com a atleta. Ao atender a reportagem de ZH, em uma das tardes frias do outono da Capital, parecia estar alheia até mesmo aos 14ºC nos termômetros e ao vento gelado à beira da piscina do Grêmio Náutico União, na sede do Moinhos de Vento.
Não poderia ser diferente. O passaporte para a disputa dos 50 m livre foi carimbado na semana passada, durante o Troféu Maria Lenk, no Rio de Janeiro. O índice exigido para ir à Olimpíada, porém, já tinha sido conquistado em dezembro, no Open de Natação, em Palhoça. Aos 24 anos, Graci, como é chamada, se prepara para a segunda olimpíada de sua carreira.
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Em Londres, a gaúcha era a nova sensação da velocidade brasileira. A expectativa da torcida era de que chegasse a uma final. Parou, no entanto, na 22ª colocação e não conseguiu ir à semi. Para agosto, faz planos de, no mínimo, superar a antiga marca.
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Paula Menezes
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