O goleiro do Real Madrid Thibaut Courtois, que em junho de 2023 anunciou sua aposentadoria da seleção belga depois de um atrito com o então treinador Domenico Tedesco, afirmou nesta terça-feira (18) que explicou sua decisão de voltar aos seus companheiros e agora só quer "olhar para o futuro".
"Quando cheguei [na segunda-feira], falei diante dos companheiros para esclarecer tudo, porque muitas mentiras foram ditas. A partir de agora não há mais o que falar. Eu me sinto aliviado", declarou Courtius em entrevista coletiva na cidade de Tubize, ao sul de Bruxelas, onde os 'Diabos Vermelhos' estão concentrados para o jogo contra a Ucrânia daqui a dois dias, pelas quartas de final da Liga das Nações da Uefa.
"Cometi erros. Com certeza passei por um período mentalmente difícil. Vinha de uma longa temporada, com lesões. Percebi que tinha um problema com o treinador", depois que Tedesco não o escolheu como capitão para enfrentar a Áustria em junho de 2023, que seria o 100º jogo do goleiro pela seleção.
"Senti que ele não me respeitava. O treinador nunca veio me ver. Foi algo que eu nunca tinha visto em 16 anos. Explodi naquele momento porque não o entendia. E como sou um vencedor, com uma personalidade difícil...", acrescentou Courtois, considerado um dos melhores da posição mundo.
Devido aos maus resultados, Tedesco foi demitido e deu lugar ao francês Rudi Garcia, o que levou o goleiro do Real Madrid a voltar atrás em sua decisão de se aposentar da seleção.
Com a volta de Courtois, Koen Casteels, titular da Bélgica na Eurocopa 2024, foi quem anunciou a aposentadoria da seleção, criticando a federação belga por "estender o tapete vermelho" a um goleiro que abandonou a equipe.
* AFP