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O atacante brasileiro Vinícius Júnior, do Real Madrid, confessou nesta segunda-feira (3) que o clube merengue pediu para que ficasse na capital espanhola e não comparecer à cerimônia da Bola de Ouro, em Paris, na qual o prêmio foi entregue ao volante Rodri.
— As pessoas votam no que acreditam. Eu tenho o meu pensamento. Nunca sonhei em ganhar a Bola de Ouro, quando você chega perto, você acredita, mas vou ter mais oportunidades. Já ganhei duas Champions e estou aqui para ganhar muitas outras — declarou Vini em entrevista coletiva na véspera do jogo de ida das oitavas de final da Champions League contra o Atlético de Madrid, no estádio Santiago Bernabéu.
— Eu faço o que o clube manda e o clube me pediu para ficar em Madri — continuou o brasileiro, que espera renovar em breve seu contrato, apesar dos rumores sobre uma possível proposta do futebol saudita.
— Estou muito tranquilo porque tenho contrato até 2027 e tomara que possa renovar o quanto antes porque estou feliz aqui. Todo mundo gosta muito de mim. Não poderia estar em um lugar melhor do que aqui — disse.
— Estou aqui para continuar a história, tudo o que o presidente e o clube me deram. Tomara que eu possa continuar fazendo mais gols e jogando mais jogos com esta camisa. Já ganhei, mas posso ganhar muito mais e posso entrar para a história deste clube como outros tantos jogadores que são lenda — acrescentou.
Arbitragem
Também perguntado sobre os árbitros, Vini diferenciou a arbitragem europeia da espanhola:
— Os árbitros na Europa defendem mais os jogadores que dão espetáculo. Não gostamos de falar dos árbitros, mas claro que é importante para nós que eles apitem bem.
Quanto ao confronto com o Atlético, o brasileiro ressaltou que será um grande clássico:
— Vai ser uma bonita festa da nossa torcida e na volta é a vez da torcida deles.
Criticado em alguns momentos nesta temporada, Vini admitiu que é difícil manter a regularidade.
— Com tantos jogos você não pode estar 100% em todos. Jogando 80 jogos, não dá para estar sempre no seu melhor. Você nem sempre está bem de cabeça ou fisicamente. Muito jogadores estão jogando com dores — explicou.
Para concluir, o brasileiro confessou o que mais o deixa nervoso em campo:
— Quando os árbitros não dão cartão para os outros e quando eu reclamo pela primeira vez mostram o cartão para mim. Faço muitas coisas que não devo fazer, mas estou melhorando a cada jogo.