
A próxima segunda-feira (27) marcará a abertura da janela de competições em Pipeline, no Havaí, na primeira etapa da World Surf League (WSL) desta temporada. O Brasil será representado por 12 atletas — 10 no masculino e duas surfistas no feminino. A competição tem até o dia 8 de fevereiro para acabar. Todas as etapas do Championship Tour serão transmitidas ao vivo pelo site da WSL, no canal no YouTube da competição, no Sportv e na Globoplay.
O país tenta conquistar o oitavo título mundial em 11 anos. Desde que Gabriel Medina abriu caminho em 2014, o Brasil conquistou sete títulos. Além de Medina, os campeões incluem Adriano de Souza, Ítalo Ferreira e Filipe Toledo, que venceu as edições de 2022 e 2023.
O grande desfalque da Brazilian Storm é o tricampeão mundial, Gabriel Medina, que sofreu uma lesão durante um treinamento em Maresias e ficará de fora de parte de 2025 enquanto se recupera de cirurgia.
Por outro lado, o país terá os retornos de Filipe Toledo, duas vezes campeão do mundo, e de João Chianca, uma das principais promessas e realidades do surfe brasileiro. Filipinho não competiu em 2024 para poder cuidar da saúde mental enquanto "Chumbinho" se recuperava de lesão.
O atual campeão do mundo, o havaiano John John Florence, ficará de fora das disputas no ano. Em sua conta no Instagram, o tricampeão mundial afirmou que vai focar no esporte, porém, não de forma competitiva, buscando novas maneiras de se conectar à modalidade.
Esta temporada será histórica, trazendo 12 etapas ao longo do ano — três a mais do que em 2024 e o maior número desde 1996, quando o circuito teve 14 eventos.
No meio do ano acontecerá o corte de parte dos surfistas para a segunda metade da disputa — será após a sétima etapa, em Margaret River, na Austrália. Em agosto, durante a etapa de Teahupoo, no Taiti, serão definidos os cinco homens e cinco mulheres que disputarão o WSL Finals. Este ano, o evento decisivo será realizado em Cloudbreak, Fiji, substituindo Trestles, na Califórnia.
Rodada de abertura masculina – Pipeline
- Jordy Smith (AFR) x Matthew McGillivray (AFR) x Jackson Bunch (HAV)
- Yago Dora (BRA) x Liam O’Brien (AUS) x Alan Cleland (MEX)
- Ethan Ewing (AUS) x Leonardo Fioravanti (ITA) x Ian Gentil (HAV)
- Jack Robinson (AUS) x Samuel Pupo (BRA) x Kelly Slater (EUA)
- Griffin Colapinto (EUA) x Ian Gouveia (BRA) x Eli Hanneman (HAV)
- Italo Ferreira (BRA) x Marco Mignot (FRA) x Wildcard
- Rio Waida (IDN) x Seth Moniz (HAV) x Edgard Groggia (BRA)
- Jake Marshall (EUA) x Imaikalani deVault (HAV) x George Pittar (AUS)
- Ramzi Boukhiam (MAR) x Kanoa Igarashi (JAP) x Joel Vaughan (AUS)
- Filipe Toledo (BRA) x Connor O’Leary (AUS) x Miguel Pupo (BRA)
- João Chianca (BRA) x Cole Houshmand (EUA) x Deivid Silva (BRA)
- Ryan Callinan (AUS) x Barron Mamiya (HAV) x Alejo Muniz (BRA)
Rodada de abertura feminina – Pipeline
- Tatiana Weston-Webb (BRA) x Sally Fitzgibbons (AUS) x Luana Silva (BRA)
- Caroline Marks (EUA) x Bella Kenworthy (EUA) x Nadia Erostarbe (ESP)
- Caitlin Simmers (EUA) x Isabella Nichols (AUS) x Moana Jones Wong (HAV)
- Brisa Hennessy (CRI) x Tyler Wright (AUS) x Lakey Peterson (EUA)
- Molly Picklum (AUS) x Bettylou Sakura Johnson (HAV) x Vahine Fierro (FRA)
- Gabriela Bryan (HAV) x Sawyer Lindblad (EUA) x Erin Brooks (CAN)