
A entrada de Ronaldinho e seu irmão Roberto de Assis Moreira com documentação falsa gerou uma crise institucional no Paraguai. Nesta quinta-feira (5), o ministro do Interior, Euclides Acevedo, utilizou o site oficial do Ministério para apontar que o erro foi da alfândega, no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Luque.
— A polícia advertiu e, de pronto, se firmou uma ata onde consta que o funcionário da Migração, sabendo da irregularidade, decidiu deixá-lo passar. A Migração não devia tê-lo deixado entrar — concluiu.
Em entrevista à rádio paraguaia ABC Cardinal, o diretor do departamento de migrações, Alexis Penayo, alega que havia informado a irregularidade ao Ministério do Interior, mas recebeu ordem para permitir suas entradas.
— Eu tenho as provas de que alertei ao Ministério do Interior e ao diretor de Identificações. Enviei a eles as fotos dos passaportes e escrevi: "não figuram no sistema" — disse Penayo.
Os irmãos Assis Moreira compareceram nesta quinta na sede do Ministério Público paraguaio, em Assunção, para prestar depoimento sobre o incidente.