
A Justiça gaúcha deu ganho de causo, nesta terça-feira (31), para Ronaldinho em ação movida por danos morais contra o principal patrocinador do Fluminense em 2015 — época em que ele jogava no clube. O empresário Neville Proa, dono da Viton 44, fabricante de diversas marcas de sucos naturais, terá de pagar indenização de R$ 350 mil ao ex-jogador.
De acordo com a juíza Karla Aveline de Oliveira, da Vara Cível do Foro Regional da Tristeza, em Porto Alegre, "Neville foi ofensivo ao comentar em matéria jornalística a passagem do desportista pelo Fluminense, em 2015. Entre as declarações o empresário, então principal patrocinador do clube carioca, afirmou que Ronaldinho gostava muito de festas e de beber, e que sua contratação fora "péssima" para o time".
Ronaldinho alegou no processo que o texto, que foi divulgado em diversos sites, acabou "manchando sua honra, moral e imagem reconhecida mundialmente".
Ainda segundo a juíza, as manifestações de Neville foram excessivas e o conteúdo "absolutamente ofensivo ao autor, atingindo a esfera íntima de sua vida pessoal".