O Comitê Olímpico Internacional (COI) retirou a suspensão do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), neste sábado (3), depois da prisão em outubro do ex-presidente Carlos Nuzman, acusado de corrupção.
Desde a suspensão provisório do dia 6 de outubro de 2017, o COI esteve "em contato com o COB, que se mostrou extremamente cooperativo e iniciou uma série de medidas para responder às preocupações do COI", indicou a instância olímpica reunida em Pyeongchang.
Em 31 de outubro, o COI autorizou o COB a exercer novamente seus direitos "como membro durante as reuniões dos comitês olímpicos nacionais".
Desde então, o processo de revisão dos estatutos do COB e de seu governo interno "foram finalizados em estreita coordenação com o COI".
Um auditor independente "confirmou oficialmente que as contas do COB estavam corretamente verificadas e aprovadas pela assembleia geral do COB", acrescentou o COI.
A instância olímpica garante que o COB "não estava de maneira alguma envolvido com as acusações contra Carlos Nuzman".
Nuzman, ex-presidente do comitê de organização das Olimpíadas do Rio-2016 e ex-presidente do COB, foi preso em outubro de 2017 acusado de "corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa". O antigo mandatário também é acusado de ter comprado votos para vencer a disputa pelos Jogos Olímpicos de 2016.
* AFP