Em férias em Balneário Camboriú, o volante Moisés se prepara para o maior desafio de sua curta carreira. O jogador de 22 anos defenderá a Chapecoense em 2017, por empréstimo. Sabe que sua missão será mais do que jogar futebol. Também sabe que precisa deixar tudo em campo e afagar uma comunidade entristecida pela maior tragédia do futebol. A apresentação em Chapecó será no dia 10 de janeiro. Confira trechos da nossa conversa por telefone.
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Como você analisa essa ida para a Chapecoense?
É uma oportunidade muito grande, a chance de ter reconhecido o meu trabalho e voltar ao Grêmio mais afirmado, podendo brigar pela vaga de titular.
Como imagina que será o ambiente em Chapecó?
É um momento muito difícil para o clube, de reconstrução. O extracampo será muito forte. Mas vamos ter o apoio de todos, será uma vibração, uma corrente muito positiva para nós, jogadores. Depois, é fazer o papel dentro de campo e encarar da melhor forma possível o desafio de jogar pelo clube.
Em Chapecó, o que se diz é que quem chegar precisa estar consciente da dimensão do que será jogar pelo clube.
É um projeto de reconstrução, como disse. Não é brincadeira, não é diversão nenhuma. É um momento muito delicado do clube, a cidade vai apoiar, e isso será ótimo para levantar a equipe e o clube.
Você imaginou como será entrar no vestiário pela primeira vez?
Entrar no estádio já causará um impacto forte. Imagina no vestiário. Mas vamos lá para jogar por todos que estavam naquele voo, vamos em busca de representá-los da melhor maneira. É o mínimo que podemos fazer.
*ZH ESPORTES