Vamos iniciar com fatos, não desculpas. O Atlético Goianiense está no G4 desde a segunda rodada do primeiro turno. E o Brasil era o único time dos 20 da Série B que ainda não havia perdido em casa. A última derrota foi no Gauchão para o Juventude por 1x0 em 6 de março. Dito isto, é necessário afirmar que o adversário mostrou porque está em uma posição de destaque na Série B. É uma equipe bem postada e que sabe jogar fora de casa. Espera o adversário, congestiona o meio e sai no contra ataque com muita velocidade na troca de passes. Enfim, uma equipe bem treinada.
E assim foi o jogo no primeiro tempo. O Xavante correu bastante, mas sem inspiração. Tentou atacar pelo meio, mas o adversário congestionou o setor. O avanço dos laterais Weldinho e Marlon resultou em cruzamentos infrutíferos que a zaga goiana agradeceu. O atacante Elias ao perder uma bola na frente ( acontece ) propiciou um contra-ataque do Atlético feito com muita qualidade e rápida troca de passes. Em jogada pela esquerda, Magno Cruz, ex-Brasil, recebeu dentro da grande área e bateu rasteiro, no canto esquerdo de Eduardo Martini. Eram 15 minutos. A principal chance xavante da primeira etapa ocorreu só aos 43 minutos. Weldinho cruzou da direita, Ramon se antecipou e de cabeça obrigou o goleiro Klever a uma grande defesa. No rebote, Elias bateu de fora da área e Klever defendeu de novo.
A segunda etapa mostrou um Brasil com mais capacidade de reação. Porém, suficiente no máximo para um empate. E ele poderia ter vindo aos 11 minutos. Felipe Garcia foi à linha de fundo e cruzou rasteiro. A bola quicou no gramado e complicou a conclusão de Ramon, mesmo sem goleiro. Seis minutos depois, Garcigol de bicicleta obrigou Klever a uma baita defesa que evitou o que seria um gol de placa. Aos 23, Ramon chutou e Klever defendeu com os pés. Teco ainda tentou de cabeça no fim do jogo, mas a bola acabou nas mãos do bom goleiro do Atlético GO.
Eu que elogiei o nosso treinador Rogério Zimmermann contra o Paraná, acho que desta vez o professor ficou devendo. Saíram os atacantes Elias e Ramon, substituídos pelos também atacantes Gustavo Papa e Nathan Cachorrão. E o meia Diogo Oliveira saiu para entrada do meia Clébson. Portanto, não houve mudança tática relevante, apenas reposições de peças do mesmo lugar. Talvez Marcos Paraná ou Nem fossem opções mais interessantes e mantendo Diogo Oliveira, mesmo cansado. Teríamos boa chance de ganhar o meio campo fazendo a bola chegar mais fácil no Felipe Garcia, por exemplo.
Menos mal que permanecemos em quinto, a partir da vitória do Goiás sobre o Londrina. O Tubarão também perdeu em casa. Agora, uma semana de folga e Bragantino, no interior paulista na terça que vem ( 30). Faltam 12 pontos em 17 jogos para se manter na B e um caminho de tamanho bem razoável para sonhos maiores. Sigamos.