Nada tenho contra Pep Guardiola, mas é tão grande e assanhada a tietagem em torno do treinador espanhol que já me pego torcendo contra. Guardiola é o grande guru da Bambilândia, fato que não o transforma em um modelo de contemporaneidade.
Aliás, os alegres rapazes da Bambilândia cometem uma inversão conceitual que exige correção. Dizem que são dinossauros do futebol aqueles que admiram o futebol de marcação forte e organização que prioriza a consistência de uma equipe. E intitulam-se contemporâneos pela preferência pelo futebol alegre, faceiro, ofensivo.
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Não se dão conta que nada pode ser mais jurássico do que escorar-se em modelo utilizado há mais de um século, quando iniciou o futebol no mundo. Naquela época, os times jogavam com dois defensores, três médios e cinco atacantes. Não era uma beleza?
Este é o conceito preferencial da Bambilândia jurássica. Os dinossauros são os verdadeiros contemporâneos. Se quiserem exemplos, aí estão: Atlético de Madrid e Leicester. A outra turma não economiza lágrimas enquanto lamenta gols perdidos e falta de sorte. Choram os guardiolistas.
*ZHESPORTES