Com mais tranquilidade do que o esperado, a delegação do São Paulo chegou ao hotel onde ficará hospedada em Buenos Aires até a manhã da próxima quinta-feira. O único obstáculo enfrentado pelo clube foi encontrar um serviço de transporte para sair do aeroporto e chegar no centro da cidade, mas a questão foi resolvida com a locação de quatro vans para levar o grupo - normalmente, ônibus são reservados, mas a greve geral na Argentina impediu.
- Deu tudo certo, não tivemos nenhum problema, só foi um pouco complicado arrumar as vans - explicou, brevemente, o diretor de futebol Rubens Moreno.
Os jogadores foram os primeiros a descer no hotel e partiram rapidamente para os elevadores, acompanhados do gerente-executivo Gustavo Oliveira. A comissão técnica desceu por último e também seguiu direto para o andar reservado para o São Paulo. Somente Ricardo Centurión parou para atender a imprensa argentina, enquanto Rogério Ceni falou aos jornalistas brasileiros.
- A viagem foi muito tranquila. Por tudo que falavam, existia até o risco de não embarcarmos (devido à greve na Argentina). Espero que a gente possa ter em campo a tranquilidade que foi a viagem. Sobre o jogo, ele não é decisivo somente para o São Paulo. Vale muito para os dois times, é mata mata pela segunda vaga. Em caso de vitória, ficamos perto da classificação. Em caso de derrota, a situação ficará apertada para os dois - analisou o goleiro.
A delegação tricolor chegou às 14h20min no Aeroporto Internacional de Ezeiza, a cerca de 50km do centro de Buenos Aires. A chegada ao hotel foi às 15h30min, deixando os atletas com pouco tempo para descanso antes do reconhecimento do gramado do Nuevo Gasómetro, marcado para as 19h30min desta terça-feira. O duelo decisivo com o San Lorenzo pelo Grupo 2 da Libertadores será nesta quarta, às 19h45min.