
Se é verdade que o Inter, para usar a expressão de Roger Machado, "se recusa a perder", bem que já está na hora de voltar a ganhar. São quatro jogos seguidos em que a equipe não sai de campo comemorando uma vitória.
Contra o Juventude, pela sexta rodada do Brasileirão, os três pontos são inegociáveis para seguir a perseguição a quem ocupa a ponta de cima da tabela. E também para evitar a aproximação de quem vem de baixo.
O técnico deve mandar a campo o que tem de melhor, e com duas mudanças na relação com a equipe que empatou com o Nacional-URU.
O Inter abre a rodada na 12ª posição, com seis pontos. Um a menos do que o próprio Juventude, por exemplo. A vitória certamente lhe fará acabar na metade superior da classificação.
No melhor cenário, acaba o final de semana quatro pontos atrás do Palmeiras. No pior, porém, pode ficar próximo do Z-4.
Sequência na Capital
Será o terceiro jogo em casa no campeonato. Nos outros, venceu o Cruzeiro e perdeu para o Palmeiras. Fora de casa são três empates, contra Flamengo, Fortaleza e Grêmio.
Também é o quarto de uma série de cinco jogos seguidos em Porto Alegre. Perdeu para o Palmeiras, empatou com Grêmio e Nacional.
Depois do Juventude, terá o Maracanã pela Copa do Brasil, antes da saída para quatro compromissos consecutivos longe do RS: visita Corinthians, Atlético Nacional, Botafogo e Nacional-URU por Brasileirão e Libertadores.
Essa sequência pesada, somada ao momento de relativa turbulência, pode fazer Roger mexer no time. Na comparação com os 11 que começaram o jogo da Libertadores, duas trocas devem ocorrer, ambas no meio-campo.
Mudanças no meio

Na segunda função, um desgastado Bruno Henrique pode dar lugar a Thiago Maia. O volante é o único do grupo, com condições de jogo, a já ter executado com sucesso essa função.
Nos melhores momentos do ano passado, era ele a dupla de Fernando na maior parte dos 16 jogos de invencibilidade do time no Brasileirão.
Nas últimas partidas, entretanto, Roger tem usado Ronaldo. Mas as entradas têm ocorrido durante os confrontos. E o volante costuma ajudar na contenção, dando equilíbrio e poder de marcação para a equipe.
Thiago Maia oferece um dinamismo maior. A outra opção seria Luis Otávio, que é jovem. Diego Rosa, outra alternativa, está lesionado.
Setor ofensivo
A ponta oposta à de Wesley também deve ter troca. Gabriel Carvalho ficou aquém do desempenho necessário contra o Nacional-URU e tende a sair da equipe.
A expectativa é de que Bruno Tabata retome o lugar, na ideia de voltar com o time de 2024. As outras opções são Vitinho, Gustavo Prado e Óscar Romero (ainda que Roger o considere mais como uma alternativa a Alan Patrick).
Será com toda a cavalaria o desafio do Inter. A ordem é afastar qualquer possibilidade de crise no Beira-Rio.
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