O primeiro jogo do Inter na temporada de 2025 foi uma oportunidade para o técnico Roger Machado fazer testes visando à disputa das quatro competições do ano (Gauchão, Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores).
A derrota para a seleção mexicana por 2 a 0 teve alternativas que se mostraram acertadas, mas outras não deram a resposta esperada. Zero Hora analisa o que deu certo e o que deu errado no Beira-Rio.
O que deu certo
A segurança de Anthoni
Com a ausência de Rochet nas primeiras partidas de 2025, o técnico Roger Machado respirou aliviado com mais uma boa atuação do goleiro Anthoni. Reserva desde o ano passado, o camisa 24 se mostrou uma opção segura quando o titular da posição não estiver disponível.
Se o Colorado perdeu apenas por 2 a 0, muito se deve à atuação de Anthoni. Ainda no primeiro tempo, ele salvou o Inter em pelo menos três oportunidades, com destaque no um contra um com os atacantes mexicanos.
— Essa foi uma oportunidade de mostrar que a gente se prepara para dar a resposta para o clube e para a torcida. Foi um primeiro teste importante. Acho que o que fica é que o grupo tem potencial — analisou o goleiro após o confronto contra o México.
Escapes com Wesley
Assim como na temporada passada, o atacante pela esquerda foi o principal desafogo colorado. Principalmente nos primeiros 45 minutos, as melhores chances do jogo pelo lado do Inter saíram dos pés dele. Ainda que tenha criado, mostrou que sentiu o ritmo de jogo.
O que deu errado
Borré e Valencia juntos
Com quatro desfalques — Rochet, Bernabei, Fernando e Bruno Tabata —, o treinador optou por escalar um time com Enner Valencia e Borré juntos no ataque, com o equatoriano jogando como um segundo atacante e o colombiano centralizado. Em campo, o resultado não foi dos melhores, admitiu Roger.
— Claro que tiramos muitas conclusões sim, a mesma proposição de buscar um lugar no time para dois grandes jogadores. Borré mais lateralizado e na hora de jogar fazendo um segundo atacante. De qualquer forma, diferente das vezes que jogaram juntos ano passado. Penso que funcionou em alguns momentos, outros não teve peso dos dois atacantes. Faz refletir no desejo de adaptar os dois jogadores, não podemos perder no coletivo que estava muito bem ajustado.
Fragilidade pelo lado direito
Logo no começo da partida, Roger perdeu Bruno Gomes, com uma indisposição. Assim, mandou Braian Aguirre para assumir a lateral direita. No entanto, a parceria com Clayton Sampaio sofreu com os contra-ataques da seleção do México. Os dois gols dos mexicanos nasceram por aquele lado da defesa colorada, principalmente em bolas lançadas nas costas.
— Do coletivo, aconteceram algumas coisas que foram importante acontecer. Não protegemos a profundidade, já tinha acontecido no treino, já tinha conversado com eles. Sofremos um pouquinho, mas precisamos adquirir esse comportamento. Estamos aumentando a estatura da defesa para que consigamos fazer esse ajuste.
O treinador do Inter admitiu que o argentino teve uma melhor atuação enquanto jogava pela esquerda.
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