No primeiro teste da temporada, na noite de quinta-feira (16), no Beira-Rio, na derrota por 2 a 0 no amistoso para o México, Roger Machado testou novamente Borré e Valencia juntos no ataque. Com um posicionamento diferenciado, a comissão técnica observou os atacantes e realizou novas análises sobre a possibilidade do uso de ambos como titulares.
O treinador escalou a equipe na base tática de 2024: o 4-2-3-1. Valencia fixado no centro e Borré aberto pela direita. A experiência teve pontos positivos e negativos, mas ainda não foi definitiva pela saída precoce de Bruno Gomes em virtude de indisposição:
— A mesma preposição de buscar um lugar no time para dois grandes jogadores foi pensada para esse jogo pensando numa sequência deles juntos. Borré mais lateralizado, na hora de jogar fazendo um segundo atacante, de meio corredor com amplitude do lateral e acabou prejudicado pelo Bruno ter sentido, empurrava o Borré pra dentro — ponderou Roger.
O técnico também falou sobre a opção pela manutenção da formação da última temporada e não alterar para o 4-4-2 com os estrangeiros como dupla de ataque.
— De qualquer forma, diferente do ano passado, quando colocamos os dois na frente, em busca de resultado, hoje colocamos imaginando uma possível sequência. Penso que em alguns momentos funcionou e noutros não teve um peso dos dois atacantes à frente — explicou e complementou:
— Isso faz o treinador refletir no desejo de conseguir adaptar os dois jogadores. Não podemos perder o coletivo que estava bem ajustado.
No entanto, há a possibilidade de a estratégia de Borré e Valencia juntos ser vista nas primeiras rodadas do Gauchão. A variação de esquema também é uma alternativa. Dentro do planejamento da comissão técnica está verificar o rendimento com três atacantes, sendo dois pontas e Borré ou Valencia centralizados.
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