O Gauchão que começa para o Inter nesta quarta-feira (22), em Bagé, diante do Guarany será o primeiro de Rafael Santos Borré. Principal contratação do clube em 2024, o colombiano não acertou sua saída do Werder Bremen a tempo de ser inscrito no estadual do ano passado. Agora, ele inicia a nova temporada como a principal esperança de gols do time de Roger Machado que tenta acabar com a seca de títulos do Colorado.
A confiança depositada pela torcida em Borré se justifica. Após de ter tido sua arrancada no clube interrompida, primeiramente pela parada por conta da enchente, e depois pela ida à seleção colombiana à Copa América 2024, ele conseguiu se consolidar como homem de referência do ataque na arrancada do Inter no segundo turno do Brasileirão.
Borré fez nove gols no Campeonato Brasileiro, oito deles após a Copa América. Foi o vice-artilheiro da equipe na competição, atrás apenas de Wesley, que marcou 11. O ponta, no entanto, disputou mais partidas, 33 (média de 0,33 por jogo). O colombiano fez seus nove gols em 23 partidas (0,39 por jogo).
Se vai buscar no Gauchão seu primeiro título, Borré teve até então como ápice, vestindo vermelho, o Gre-Nal. Fora dos dois primeiros clássicos do ano passado, ele foi o autor do gol que deu ao Inter a vitória sobre o Grêmio no segundo turno do Brasileirão. A comemoração fez lembrar outro colombiano que vestiu colorado no passado. Ele imitou o saci, como fazia Rentería, campeão da Libertadores de 2006.
— (A comemoração) foi por Wason (Rentería). Na semana vi várias coisas dele, várias comemorações. Queria celebrar para homenageá-lo. Ele foi um jogador importante e que ganhou muitas coisas no clube — declarou Borré, que usa a camisa 19, a mesma de Rentería na campanha da Libertadores de 2006.
Naquela mesma tarde 19 de outubro, ele afirmou que sofreu por não ter disputado os outros Gre-Nais do ano.
— Era algo que queria viver. Desde que cheguei ao Inter tinha vontade de viver o clássico. Aqui se vive de forma muito linda o clássico. Falava com minha família que não tinha tido a possibilidade de jogar Gre-Nal. Esse tipo de jogo fica na memória. Queria ganhar e fazer gol. Felizmente aconteceu — afirmou.
Fazer gol em Gre-Nal é o primeiro passo para um jogador se consolidar como ídolo no Rio Grande do Sul. Levantar taça é outro. É isso que Borré tentará cumprir no Gauchão que se inicia pelo Inter nesta quarta-feira em Bagé.
Borré com a camisa do Inter
- 29 jogos
- 11 gols
- 3 assistências
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