Antônio Carlos Zago foi claro nesta sexta-feira: o esquema está definido, agora precisa que a direção busque jogadores de qualidade para preencher os espaços ainda vagos no time. O técnico se referia aos volantes que precisa para colocar em funcionamento o que chamou de tripé no meio-campo
O Inter para encarar a Série B e buscar a volta à elite terá um esquema semelhante ao da Seleção Brasileira – e foi o próprio Zago que mencionou isso. A ideia é usar três volantes no meio-campo. Um deles na frente da área, Rodrigo Dourado, e outros dois com virtudes defensivas, boa saída para o ataque e capacidade física para ser multitarefa. Hoje, não há esse jogador no Beira-Rio. Seijas jogou dessa forma no Santa Fé do técnico Gustavo Costas em 2015, mas parece fora dos planos no Beira-Rio.
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Uendel, contratado como lateral-esquerdo, é quem mais se aproxima e deve ser usado por ali quando Zago contar com Carlinhos – cujo histórico de lesões no São Paulo recomenda cautela e cuidados especiais. É preciso encontrar no mercado, pelo menos, mais dois jogadores capazes de fazer essa função. Giovanni Augusto não tem a intensidade que a função exige. É um jogador para atuar mais à frente e, se vier, será uma boa alternativa a D'Alessandro.
Zago foi claro ao tratar das carências para montar o Inter ao seu gosto e com o plano tático que considera ideal. Também fez questão de avisar que o plano é estar com o time pronto para a Série B. Esse é o grande objetivo do Inter na temporada. Nesse ponto, o técnico está correto. Não há o que discutir. Embora o Gauchão tenha, nos gabinetes do Beira-Rio e no imaginário da torcida, um valor maior do que realmente tem.
*ZHESPORTES