Contratada pela direção como mais uma estratégia para evitar o rebaixamento do Inter, a coach Tânia Zambon dá nome a um instituto que há cinco anos oferece treinamentos na área de desenvolvimento pessoal e profissional, "buscando a excelência humana". Tem sede no Rio e filiais até fora do Brasil. Ela conversou com Zero Hora.
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Como foi a atividade?
Fizemos o que chamamos coaching de equipe. É um workshop de uma hora e meia. Envolvemos comissão técnica, direção, jogadores. Todos estão juntos nessa e precisam sair juntos, é uma equipe só. A metodologia é ligada à neurociência e à neurolinguística.
Como a senhora viu o grupo?
Encontrei um perfil aguerrido, focado e, depois do jogo de sábado, mais feliz. A relação com a torcida, a festa no final, a comemoração, tudo contribuiu para isso, o olhar. Nosso trabalho, na verdade, era resgatar a consciência de que eles são muito capazes, talentosos. É um grupo com Valdívia, Anderson, Paulão, Alex, Ceará, todos campeões, de qualidade reconhecida. Tenho certeza que sairão gladiadores daqui.
A senhora trabalhou com outros clubes?
Sim, tivemos um trabalho no Orlando City, onde temos uma filial. Seremos, inclusive, premiados. Aqui no RS, atuamos no Três Passos, que subiu da Terceirona no ano passado. Já tivemos jogadores, também. Nosso ramo é mais com coaching de empresas. Aqui no Inter, criamos um plano de ação.
Haverá outras atividades até quinta-feira?
Vamos estar junto ao Inter. Aguardaremos a orientação do departamento de futebol, esperamos que até o final do campeonato.
Algum jogador se destacou, interagiu mais?
Não, prefiro dizer que é um grupo, e o grupo todo foi excelente, interagindo, participando.
Alguém chorou?
(Risos) Não que eu tenha visto.