Tenho ouvido muito a discussão a respeito do estilo do técnico Celso Roth e o que ele implementará no Inter. Uns o chamam de retranqueiro, outros acham que ele é apenas cauteloso. A grande verdade é que o treinador não entrará com um esquema “faceiro” para jogar contra a Chapecoense, na próxima segunda-feira, na Arena Condá.
Qualquer técnico que assumisse o Inter neste momento tomaria todas as precauções do mundo para tentar estancar a sucessão de maus resultados. Lá se vão 11 rodadas em que o Colorado não consegue uma vitória sequer. Diante deste quadro, eu pergunto: se você fosse o novo treinador do Beira-Rio, entraria para jogar contra um time sabidamente perigoso, como é a Chapecoense, numa formação ofensiva, como 4-3-3?A prioridade agora é arrumar o ambiente no vestiário. Ao mesmo tempo, é necessário que se motivem os jogadores para entrarem em campo. O objetivo só pode ser um: finalmente um bom resultado.
Qualquer crítica que se faça a esse respeito, estará bem mal colocada. Terminando a má fase que acomete o clube, aí sim, o time deve ser organizado para tentar alçar maiores voos ainda dentro deste Campeonato Brasileiro.
É assim que deve ser
Se não for esse o procedimento de Roth (ou qualquer profissional que assumisse a casamata vermelha), as consequências, a curto prazo, podem ser terríveis. A regra agora é uma só: pragmatismo na veia.