Falcão precisa saber que o fato de deixar o Inter depois de apenas 27 dias, com cinco jogos, sendo dois empates e três derrotas, não passa por uma avaliação de sua capacidade como técnico. Falcão é e sempre será o maior ídolo da história colorada. Sua entrevista após o jogo de domingo foi um exemplo de amor ao clube, quando lembrou seus primeiros passos como torcedor colorado.
Temos que saber que nosso técnico saiu porque a direção precisava de um fato novo. Nesse curto período, evidentemente não teve tempo para implantar sua filosofia de jogo, e muito menos emprestar a sua “cara” para fazer do Inter um time competitivo. Teve pouco tempo e, aparentemente, nenhum respaldo. Enfrentou críticas (a maioria injustas) de todos os setores.
Até o momento em que escrevo, não há informação das providências que Vitorio Piffero irá anunciar hoje, mas tenho certeza de que serão drásticas. A única coisa que sei é que, qualquer avaliação que se faça dos problemas, nenhuma delas pode responsabilizar Falcão. Jogar em suas costas qualquer responsabilidade é, no mínimo, covardia, pois ele não teve nem o tempo normal de tolerância, tradicionalmente dado a treinadores.
Agora teremos o segundo tempo do Brasileirão. Na próxima segunda-feira, contra a Chapecoense, em Santa Catarina, já veremos um novo time.
Hora de se reencontrar
Que, a partir das novas providências, o nosso Inter reencontre o rumo das vitórias.Por hoje, deixo aqui um grande abraço e o meu agradecimento a Paulo Roberto Falcão, este grande ídolo, que se sacrifica em nome do Inter. Coisa de colorado!