
Chama Stranger Things o último e estrondoso sucesso da Netflix. O seriado pode ser resumido como: uma turminha da pesada apronta altas confusões para salvar um menino que ficou preso no "mundo invertido".
Este "mundo invertido" é, na trama, uma espécie de espelho escuro do mundo real. É parecido com a realidade, só que mal iluminado, triste e habitado por monstros sinistros. É mais ou menos o que Celso Roth está fazendo com o time do Inter até aqui.
Nesta quarta-feira, contra o Fortaleza, em partida válida pelas oitavas de final da Copa do Brasil, vamos jogar com um "time misto". Nada mais correto, uma vez que absolutamente todas as forças que ainda nos restarem devem ser dedicadas a nos tirar da zona de rebaixamento no Brasileirão. Ocorre que, no "mundo invertido" de Juarez, o nosso time meio-reserva é amplamente superior ao que vem sendo considerado “titular”.
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Enfim, Nico López – nossa maior contratação do ano – começará jogando. Enfim, Sasha vai para o banco de reservas. Ao que tudo indica, William vai voltar para a lateral. Graças ao papai do céu, Artur não vai pisar no gramado. Parece inacreditável, mas a nossa primeira vitória neste milênio virá justamente quando jogarmos com um time considerado – pelo treinador – como não ideal.
São tempos estranhos. Que o triunfo (que ojalá virá) ilumine os pensamentos do nosso comandante. Afinal de contas, independentemente do que acontecer na quarta-feira, há monstros muito maiores e mais perigosos para derrotarmos ali adiante.
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