Uma reunião nas próximas horas deve definir a volta de Evando Mota ao vestiário colorado. Atuante como "mobilizador de grupo", o engenheiro com 37 anos de experiência no assunto, entre elas as conquistas de 2006 do Inter, está em Porto Alegre e foi chamado pela direção para tentar ajudar na questão emocional dos jogadores, que chegaram a uma sequência de 12 jogos sem vitória.
– Ainda não tem nada confirmado. Vamos ter uma reunião para ver se sou capaz com o meu trabalho. Vamos conversar, me reunirei com o Celso (Roth) para ver se posso ser útil de alguma forma. Eu, primeiro, preciso ver se tenho condições de resolver – disse Evandro Mota.
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O trabalho, segundo o profissional, consiste em "várias intervenções". As palestras fazem parte de um todo, mas não é principal. Em uma situação como o Inter, de forma genérica, Mota costuma analisar o todo, de dentro do vestiário, e passa a fazer sugestões à comissão técnica.
– As palestras fazem parte. Aliás, hoje, seria o menor conteúdo. Faço todo um trabalho de acompanhamento. Até porque nunca deixei de acompanhar o Inter. Mas, como vejo de fora, tenho apenas a ponta do iceberg. O que está realmente acontecendo é o que está abaixo d'água – disse o mobilizador, que trabalhou com o Inter ininterruptamente de 2006 a 2010.
O desafio com Celso Roth não será novidade para Mota. Ele trabalhou com o treinador em 1997. Além dos sete títulos e dois vice-campeonatos europeus em Portugal, onde ficou nos últimos quatro anos, o motivador tem no currículo duas Copas do Mundo, de 1994 e 1998.
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Amanda Munhoz
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