As vaias, para Anderson, não são novidade. Em entrevista coletiva após o treino desta sexta-feira, o jogador disse conviver com críticas desde que chegou ao Inter. A relação com a torcida, no entanto, não o incomoda. O meia acredita que teve bom desempenho em 2016, e que foi apenas atrapalhado por uma tendinite que o fez jogar "com muita dor" no último Gre-Nal, em 6 de março.
– Nunca deixei de trabalhar. Estou há um ano aqui. Fiz uma boa pré-temporada. Estou feliz. Não jogo para torcedor, nem para ninguém. Faço o melhor para minha equipe. Faço o que o professor pedir. Venci em todos os clubes, só na Fiorentina que não. Jogo para o grupo. Se o professor pedir para atuar como lateral, zagueiro, eu jogo – declarou.
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Em março, Anderson se envolveu em uma discussão com uma torcedora no Instagram. A jovem tem 16 anos e, na rede social, o camisa 8 trocou farpas e a insultou com frases de baixo calão. O motivo: uma foto da arquibancada com a frase "Salário em dia, futebol atrasado" – a mesma utilizada pela Guarda Popular em manifestação durante um treino fechado.
Ainda sobre o tema, o jogador voltou a falar que nunca teve problemas em outros lugares em que passou e que, em alguns deles, sua volta teria recepção calorosa.
– Nunca me importei com a crítica. Eu ouço, pode falar. Mas quando envolve minha família, minha mãe, filhos e amigos, fica diferente. Tudo tem limite – apontou. – Sempre me vaiaram aqui, desde quando cheguei. Segui trabalhando. Nunca tive problema com um torcedor. Se voltasse ao Manchester (United), seria aplaudido de pé.
Perguntado se havia um peso maior sobre si devido à saída de D’Alessandro, o jogador disse que deseja fazer sua própria história.
O Inter volta a treinar na manhã de sábado. No domingo, às 16h, enfrenta o Glória, nos Altos da Glória, pelo Gauchão.