Argel anunciou mudanças na forma de jogar do Inter. Não disse quais, mas deu pistas de que voltará a um modelo já usado por ele em 2015. Ou seja, deve retomar o losango no meio-campo, com um volante diante da área, dois mais avançados com liberdade para jogar e um meia centralizado. À frente, dois atacantes.
O preenchimento desse desenho, tudo indica. será com Silva como primeiro volante, Fabinho e Anderson como volantes de saída e, ocupando a função de meia que era de D'Alessandro nesse esquema, o eleito deve ser Andrigo. No ataque, Argel buscará na dupla de 2015, Sasha e Vitinho, os gols que rarearam neste ano. O Inter fez apenas 13 em 14 jogos oficiais, média de menos de um por partida. Uma média que não leva a lugar algum.
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O vento contrário começa a bater forte no rosto de Argel no Beira-Rio. Por isso, ele busca na fórmula que funcionou no ano passado as soluções para um time sem inspiração e sem brilho algum neste ano. Seu Inter precisa dar resposta rápida e convincente em Brasília.
A conta do técnico, neste momento, é negativa. São três jogos sem ganhar. As atuações opacas nos empates com São Paulo-RG e Lajeadense ofuscam o empenho e o brio mostrados pelo time no Gre-Nal ou a vitória convincente sobre o Juventude.
Argel e todo o contexto colorado sabem que os rumos da temporada passam por essa semifinal da Primeira Liga. Um tombo pode ter consequências graves. Uma vitória convincente, por sua vez, garante um fôlego para o técnico enfrentar esse vento contrário que já lhe sopra forte.