Não entro nessa de defender ou não demissão de técnico. O papel do cronista é elogiar e criticar. E criticar sem receio e com força, que o papel da imprensa é muito mais o de enfiar o dedo na ferida até purgar do que untar de pomada cicatrizante.
Mas fazer campanha para o desemprego não me parece razoável, ainda mais nessa crise de ocupação. Também tenho medo de sentenças definitivas. Qual o problema de ruminar algumas dúvidas, que nos obrigam a pensar sobre outra ótica, por mais errada que elas possam parecer? Certezas absolutas, não raro, encerram mancadas rotundas lá adiante.
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Estou falando de Argel, é claro. Pede-se a sua demissão como solução para todos os males do Inter. Não é. Argel não contratou Anderson a peso de ouro, e fiquemos nisso para encurtar a história. Quando a direção o buscou para evitar o rebaixamento no ano passado, conhecia o seu perfil. Ele não está sendo diferente do que foi nos clubes nos quais trabalhou.
O problema do Inter, portanto, não é só do técnico, mas passa muito por ele por uma razão. É um problema de conceito.
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